As escolas municipais Vicente Farencena, em Camobi, e Dom Luiz Victor Sartori, no Nonoai, estão com problemas estruturais e devem receber, hoje, a visita da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos. A informação é da secretária de Educação, Lúcia Madruga. A titular da pasta conta que estas e outras duas escolas estão em um relatório da Comissão de Educação da Câmara de Vereadores, que foi repassado ao Executivo na sexta-feira.
Os parlamentares convocaram uma reunião com o prefeito, Jorge Pozzobom, para debater a situação de quatro colégios que procuraram o Legislativo para buscar solução a seus problemas. Segundo a presidente da Comissão de Educação, Luci Duartes (PDT), a Vicente Farencena está com problemas no piso da escola, que apodreceu devido às chuvas. A situação do colégio foi notícia no Diário na edição de 25 de abril deste ano.
Já a Dom Luiz Victor Sartori precisa de reparos no muro lateral da escola, que corre o risco de cair para o lado da calçada.
Os colégios Miguel Beltrame, em Camobi, e Lourenço Dalla Corte, no São José, sofrem com um problema ambiental, pois as duas são próximas a uma sanga que está fazendo com que o terreno das escolas desmoronem. Estas instituições vão receber, como reparo paliativo, um assoreamento deste arroio para garantir que a terra pare de ceder e não comprometa a estrutura física dos prédios escolares.
A máquina utilizada será emprestada pela Secretaria Estadual de Obras, Saneamento e Habitação, que agora está na Região Central para atender demandas. Quando o serviço for concluída, o equipamento será transportado para Santa Maria.
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Luci Duartes diz que o relatório apresenta os casos destes 4 colégios, porque as diretorias destes procuraram, diretamente, a Comissão do Legislativo.
AS ESCOLAS
A diretora da Dom Luiz Victor Sartori, Maria Edelweis da Costa, conta que o pátio e os banheiros da escola, que ficam próximos ao muro, foram interditados para a segurança dos alunos e funcionários. Ela diz que os banheiros tiveram a canalização quebrada, pela força que o muro faz na estrutura os sanitários.
Apesar disso, a professora também se preocupa com os pedestres, já que o muro está inclinado para o lado de fora do colégio e pode cair sobre a calçada.
Na Vicente Farencena, a pior parte do problema no piso foi resolvido, de acordo com a diretora, Roselis Pincolini. Porém, a escola utilizou verba da autonomia para pagar pela troca dos parquês para lajotas. Já o material foi comprado com verba arrecada em rifas, risotos e em outras atividades promovidas pelos pais e professores.
Roselis conta que ainda é preciso trocar o piso dos corredores do colégio e pede ajuda da prefeitura para custear a mão de obra, pois o material a escola já tem.
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O colégio Lourenço Dalla Corte está com cerca de um metro de terreno até o começo do arroio. A vice-diretora, Cátia Carvalho, comenta que todos os órgão responsáveis da prefeitura foram avisados sobre a situação e a direção aguarda a chegada da máquina do Estado.
Prefeitura trabalha em relatório do Pronto-Socorro Escolar
A secretária de Educação, Lúcia Madruga, comenta que Santa Maria tem 78 escolas municipais e todas precisam de algum tipo de serviço prestado pela prefeitura. Mas, atualmente, o Executivo atende apenas os colégios com demanda emergencial, segundo a titular da pasta.
Lúcia conta que um levantamento fotográfico já foi feito em todas as instituições do Município e agora ela trabalha para elaborar o relatório das demandas de cada uma das escolas. A secretária não quis adiantar que tipo de reparos os colégios precisam, mas comentou que o Programa Pronto-Socorro Escolar deve sair do papel a partir do ano que vem.
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– Por enquanto vamos focar no que é emergencial, depois vamos com mais cautela, escola por escola. São 78 colégios, o que é muito para atender. Sabemos que quando estivermos terminando, vamos precisar voltar na primeira escola para fazer uma nova avaliação. É um trabalho sem fim – diz Lucia.
O PROGRAMA
Anunciado no início deste ano pela prefeitura, teve a primeira etapa na quinzena anterior à volta às aulas da rede municipal. Depois de uma vistoria nos colégios, feita por fiscais da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, as instituições que precisavam de reparos urgentes foram atendidas. A parceria entre Educação e Infraestrutura segue e o Pronto-Socorro Escolar atente as instituições de acordo com a demanda.
Depois que o relatório de Lúcia estiver concluído, a proposta é disponibilizar equipes de manutenção para, quando necessário, atender as solicitações feitas pelas escolas.